As melhores dedicatórias de livros
Separamos aqui as melhores dedicatórias de livros. Autores geniais como Salinger, Saint-Exupéry e Machado de Assis não foram brilhantes apenas em seus livros, mas também nas dedicatórias que escreveram. Veja abaixo e sugira nos comentários as suas dedicatórias de livros preferidas:
“Se ainda existe no mundo alguém que leia só por prazer – ou mesmo por acidente -, peço a ele ou a ela, com indizível afeto e gratidão, que divida em quatro partes iguais a dedicatória deste livro com minha mulher e meus dois filhos” – J. D. Salinger (“Carpinteiros, Levantem Bem Alto a Cumeeira e Seymour: uma Apresentação”)
__________________________________________________________
“Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu corpo dedico com saudosa lembrança estas memórias póstumas” – Machado de Assis (“Memórias Póstumas de Brás Cubas”)
__________________________________________________________
“A LÉON WERTH
Peço perdão às crianças por dedicar este livro a uma pessoa grande. Tenho uma desculpa séria: essa pessoa grande é o melhor amigo que possuo no mundo. Tenho uma outra desculpa: essa pessoa grande é capaz de compreender todas as coisas, até mesmo os livros de criança. Tenho ainda uma terceira: essa pessoa grande mora na França, e ela tem fome e frio. Ela precisa de consolo. Se todas essas desculpas não bastam, eu dedico então esse livro à criança que essa pessoa grande já foi. Todas as pessoas grandes foram um dia crianças (mas poucas se lembram disso). Corrijo, portanto, a dedicatória:
A LÉON WERTH
QUANDO ELE ERA PEQUENINO” – Antoine de Saint-Exupéry (“O Pequeno Príncipe”)
__________________________________________________________
“A Pilar, que não deixou que eu morresse” – Jose Saramago (“A Viagem do Elefante”)
__________________________________________________________
Conhece mais alguma dedicatória emocionante? Comente abaixo! 🙂
Minha dedicatória favorita curiosamente não foi tirada de um romance ou livro de poesia mas de um livro sobre planejamento empresarial. Ainda assim, tem ali respeito, admiração e porque não, muito amor e poesia: ” A Neil Jessop, cuja morte teria sido prematura em qualquer tempo que ocorresse”.
Citando a fonte: Planejamento Empresarial por Russel L. Ackoff , Editora : Livros Técnicos e Cientificos, 1974.
Muito bom. Obrigado por compartilhar!
Que lindo, adorei!!!